10 de dez. de 2009

Breaking the habit.

Ya minna!
Na correria em que vivemos, nosso coração vai se ferindo, até inconcientemente.Apesar de produzir as feridas em nosso coração, o mundo moderno não nos ensina como curá-las, ao contrário, inventa falsas soluções que pioram ainda mais o problema.Vivemos no mundo de coisas fáceis.Apesar de habitarmos um imenso deserto, acreditamos nas soluçoes baratas e imediatas que a sociedade nos apresenta. A maioria das pessoas busca saídas rápidas e cômodas para seus problemas. É a cultura do instantâneo. Achamos que nossas tribulações interiores, as marcas que ficaram no coração, podem se resolver na mesma velocidade da internet, da telefonia móvel ou da eficácia de um microondas.É impressionante o número de livros de auto-ajuda que grantem com absoluta segurança que, se você cumprir rigorosamente o programa de 10 ou 20 lições, ao final você se transformará numa pessoa irresístível. O milagre de auto-ajuda promete criar pessoas sem nenhum problema, capazes de conquistar o mundo, de arrumar o melhor emprego, de vencer a solidão de emagreçer sem nenhum esforço, e ainda conquistar aquela pessoa almejada desde muito tempo.Que pena! Pelo número d elivros vendidos, percebe-se o quanto de gente está atrás dessas soluções imediatas.Tudo que ofereçe solição imediata cria, na certa problemas maiores e mais terríveis, a longo prazo.Um dos perigos das soluçoes imediatas, marca registrada da ação do encardido, é que a pessoas, como não consegue solucionar os problemas, acaba mascarando-os. Com isso o padrão de artificialidade, no qual tudo o que a pessoa faz é para manutenção das aparências. Só que os problemas continuam crescendo e se fortalecendo por baixo das máscaras. Essa é a causa de toda forma de hipocrisia.Não é fácil quebrar o padrão da artificialidade, na infância nos ensinam a controlar os sentimentos e a mantê-los sufocados. Se falamos a verdade ou revelarmos nossos desejos, somos punidos ou rejeitados.Escondemos as feridas e as coisas negativas do passado, não queremos reconheçer nem admitir. Temos medo da repreenção e discriminação.
Com isso vivemos lutando pra manter as aparências.O que precisamos é a sinceridade e a verdade.
Um coraçaõ ferido e machucado tem medo de se expor diante dos outros, vive no isolamento, tentando esconder-se, o isolamento gera baixa auto-estima, transformando em pessoas duras demais, controladoras, críticas e altamente exigentes com tudo e com todos.
Um coração machucado vive indo atrás de elogios, mesmo que sejam falsos, a pessoas precisa se sentri admirada, busca aprovação dos outros, pois tem necessidade de que os outros gostem dela. Com isso torna-se anciosa e hipersensível,interessante perceber que a pessoas de coração ferido procura sempre se unir com outras pessoas machucadas, pareçe que ao perceber o problema do outro, se sente atraído achando que ali estára numa relação amsi segura. Na realidade o que aconteçe é que os dois feridos JUNTOS formam
uma DUPLA DE DERROTADOS, só isso.
Nasce aí o sentimento de vítima, a pessoa passa a mendigar amor, já que se sente a pior criatura do mundo, a mais sofrida, menosprezada e injustiçada.Lógico que é praticamente impossível para alguém manter um relacionamento íntimo e saudável com os outros. Ferida gruda em ferida, mas não se une a nada nem a ninguém. Quem tem coração ferido está sempre tentando controlar os outros e os acontecimento, e como é impossível controlar a vida, a pessoas permanece frustrada.
Nossa palavra tem poder de ligar e desligar, unir e separar, concretizar nossos sonhos e anseios. A palavra é a grande arma para ferir e para curar o coração.O ser humano se constrói ou se destrói pela palavra dita na hora certa, e calada na hora necessária.Por isso devemos nos importar com algumas palavras que foram e que não foram ditas.. apesar de pareçer não ter importância, tem
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Um comentário:

  1. "uma dupla de derrotados"
    pra mim esse é o significado da palavra "casamento" em 98% dos casos x.x

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