25 de out. de 2009

Hug me 'til you suffocate me, honey.

Sentimentos?
Ahn?
Palavra difícil de decifrar, de sair da boca e ganhar o espaço. Qualquer que seja o sentimento uma hora ele irá de deixar nua, deixará sua cara à mostra não se importando com maquiagem nem nada.
Sentimentos são prepotentes, são tiranos, são poderosos, são insanos...Dê-me o homem mais racional e calculista do mundo. Deixe que eu faça correr sobre sua veia algum sentimento e ele descerá ao nível humano mais baixo: o do ser suscetível.Do ser que não freia impulsos, do ser vulnerável, do ser impetuoso.É quase como agir no seu estado de “atavismo”.Tudo vai por terra, a morte cheia a algodão doce, é difícil demais ficar, é difícil demais ir...Seja nobre ou mesquinho ele irá dobrar os seus joelhos e te fazer implorar para que ele cesse e ele só tomará maiores proporções, até te tornar inapetente, até suas veias pulsarem mais devagar, até seu coração diminuir drasticamente as batidas.
CHOQUE!
Daí você leva o “choque” que te reanima, não reanima sua vida, reanima o seu coração pífio como se dissesse “você realmente se perdeu.Trate de se reencontrar.”A vida não vai te ajudar em nada. Até porque é por viver que se sofre assim.O tempo é incerto, ninguém quer sofrer durante um longo prazo e nem quer que certos sentimentos se esvaiam algum dia.Esperança? Aonde? Está-se num estado desesperado e desesperançado.A que recorrer?Se eu tivesse resposta, eu nunca mais haveria de querer algo tão ameaçador e perigoso como sentimentos. Mas sem eles, devo admitir, a vida seria ainda pior.

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