23 de out. de 2009

O Mofo!

Dejadme en este campo llorando.(Federico García-Ay)
O monstro de fogo e fumaça, roubou
minha roupa branca.

O Ar é sujo e o tempo é Outro.
(Henrique do Valle-Monstro de fumaça)



Diálogo!

A: Você é meu companheiro.
B: heim?
A: Você é meu companheiro, eu disse.
B: O quê?
A: Eu disse que você é meu companheiro.

B: O que é que você quer dizer com isso?
A: Eu quero dizer que você é meu companheiro. Só isso.
B:Tem alguma coisa atrás, eu sinto.
A: Não. Não tem nada. Deixa de ser paranóico.
B: Não é disso que estou falando.
A: Você está falando do quê, então?
B: Eu estou falando disso que você falou agora.
A: Ah, sei. Que eu sou teu companheiro.
B: Não, não foi assim: que eu sou teu comanheiro.
A: Você também sente?
B: O quê?
A: Que você é meu comapanheiro?
B: Não me confunda. Tem alguma coisa atrás, eu sei.
A: Atrás do companheiro?
B: É.
A: Não.
B: você não sente?
A: Que você é meu companheiro? Sinto, sim. Claro que sinto. E você não?
B: Não. Não é isso. Não é assim.
A: Você não quer que seja isso assim?
B: Não é que eu não queira: é que não é.
A: Não me confunda, por favor, não me confunda. No começo era claro.
B: Agora não?
A: Agora sim. Você quer?
B: O quê?

A: Ser meu companheiro.
B: Ser teu companheiro?

A: É.
B: Companheiro?
A: Sim.
B: Eu não sei. Por favor, nã m confunda. No começo era claro. tem alguma coisa atrás, você não vê?
A: Eu vejo. Eu quero.
B: O quê?
A: Eu quero que você seja meu compnaheiro eu disse.
B: heim?
A: Eu quero que você seja meu companheiro, eu disse;

B: O quê?
A: Eu disse que quero quero que você seja meu companheiro.

B: Você disse?
A: Não. não foi assim: eu disse.
B: O quê?
A: Você é meu companheiro.

B: Heim?

.............Ad Infinium............
Os homens são tão necessariamente loucos que não ser louco seria uma forma de loucura. Necessariamente porque o dualismo existencial torna sua situação impossível, um dilema torturante. Louco porque tudo o que o hoemen fz em seu mundo simbólico é procurar negar e superar sua sorte grotesca. Literalmente entregar-se a um esqueçimento cego através de jogos sociais, truques psicológicos, preucupações pessoais tão distante da realidade de sua condição que são formas de loucura-loucura assumida, loucura compartilhada, loucura disfarçada e dignificada, ams de qualquer forma Loucura. A negação da morte.(Ernest Becker)

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